Thursday, January 26, 2006

some people never change.

Com o ódio de mil rejeições, desfaço-me em pedaços, assim como em todas as oportunidades do passado. Com o desespero de mil rejeições quase cinematográficas. Mil para sempre curadas pelo poder da vingança. Vergonhosamente, claro. Não é cansaço, é preguiça de viver sujeita a tanto roquenroul, tanto: quisera eu ser punk, punkeira, ativista política e a puta que o pariu. Na calma da hora, sombra do momento: Deus do céu, vai começar a festa e eu estou oficialmente te deixando pra sempre. Eu que não era e continuo não sendo e aí volto atrás um segundo depois. Eu, que fiz uma prece mas não consegui me livrar dos cliches, implorando pela sua proteção e pedindo pelo mundo polidamente: rebelde com causa, rebelde sem causa, levar a extremos inconformismos tolos e não-tolos, sorrisos puros e impuros - sorrisos putos -, romances intermináveis, imagem de névoa branca invadindo a noite. Eu vou sobreviver cerrando os punhos, percebe? Fugir daqui, morrer lutando, encarnando na mulher mais bonita da cidade, me livrando de qualquer tédio. Veja bem, qualquer tédio: tão pós-moderno, isso.

Sunday, January 22, 2006

in a place full of dust lives a creature called lust...